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Alimentação e Emoção

Alimentação e Emoção

Nutricionista pós-graduada em Prescrição de Fitoterápitos e em Suplementação Nutricional Clínica e Esportiva, professora e Palestrante.

Géssica Carvalho
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Quanto maior a proibição, maior o risco de compulsão alimentar. A normalização da ingestão dos alimentos deve ser um objetivo essencial no tratamento do descontrole alimentar. Os comportamentos purgativos atuam como reforçadores e, portanto, favorecem o descontrole alimentar, além de trazer riscos importantes para a saúde.

Vamos dar um exemplo para demonstrar que a proibição dos alimentos estabelece a obsessão alimentar. Se eu disser a frase: “há uma borboleta amarela na sala”, não conseguiremos pensar em outra coisa que não seja a borboleta amarela. O nosso cérebro não consegue parar de processar essa informação.

Isto acontece porque a causa está enraizada no nosso inconsciente. O inconsciente é a parte responsável por controlar o nosso corpo, interpretar e armazenar a informação recebida pelos nossos sentidos.

O inconsciente funciona através de símbolos e imagens, em vez de texto ou letras. Isso implica que o inconsciente não processa termos negativos. Se dissermos: “Não devo comer batatas fritas”, o inconsciente só verá a imagem das batatas fritas e, consequentemente, sentiremos mais vontade de comer. Isso não significa que isso sempre acontece, mas aumenta consideravelmente as chances de acontecer.

Quando usamos a comida para acalmar o nosso estado emocional, estamos nos alimentando emocionalmente. De alguma forma, a preocupação com o nosso peso e o nosso corpo mascara preocupações mais profundas. Isso se transforma em um círculo vicioso de preocupações não resolvidas que retardam a nossa capacidade de crescer e se desenvolver.

Cada órgão gera uma ou mais emoções. Dependendo do alimento que ingerimos, sentiremos emoções muito diferentes. Isso acontece porque cada alimento “ataca” órgãos diferentes. Se ingerirmos alimentos que bloqueiam o fígado, como o álcool, por exemplo, as emoções de raiva, irritação, agressão ou impaciência podem se manifestar.

As pessoas com problemas emocionais muitas vezes buscam alimentos para se sentirem melhor porque muitos deles contém triptofano, um aminoácido que provoca a liberação da serotonina. Os baixos níveis de serotonina estão associados à depressão e à obsessão.

A falta de serotonina causa diferentes efeitos negativos sobre o organismo, como a angústia, a tristeza ou a irritabilidade. Quando o corpo não produz triptofano, o conseguimos através da dieta. Portanto, os alimentos ricos em triptofano atuam como antidepressivos naturais.

De acordo com os especialistas, o grupo de alimentos que mais contribui para regular as emoções são os cereais. Eles são ricos em vitamina B, que influencia diretamente o sistema nervoso. O consumo regular de cereais reduz a ansiedade e influi positivamente na atitude que adotamos diante dos problemas.

Em alguns momentos, acreditamos que comer nos salvará das emoções negativas. Este pensamento reforça o vínculo entre emoção e alimentação, levando-nos a um círculo vicioso.

“Somos as escolhas que fizemos ontem.”

Com amor, nutri 💓

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